Diz o poeta: "FELICIDADE é algo que não se define".
Definitivamente "o poeta" não conheceu Caridade.
Ele nunca acordou com os empurrões dos primos gritando:
"Acorda, acorda. Vamos subir o Serrote e você está atrasado".
Ouso ainda em dizer:
"Ele nunca deu gargalhadas de cima do mesmo Serrote ao lado dos amigos que subiram pelas pedras, "mangando" daqueles que estão subindo pela estrada".
Há Caridade! Ele nunca deu "selinhos" ao frescor da brisa que corre dentro do Santo Antônio sem cabeça. Nem, se quer, teve o prazer de te ver de cima, para em um único olhar viajar do Sertão ao Japão.
De fato meu caro poeta
FELICIDADE não se define,
pois eis uma grande questão: O que tem na água do São Domingos?
Essa fórmula ninguém conhece.
Todos que a bebem uma vez,
sempre voltam para beber de novo.
É uma felicidade imensa que sentimos ao está em Caridade,
Logo, beber desta água uma única vez é impossível.
Isso torna compreensível a citação do poeta.
FELICIDADE se define quando vêmos
crianças, adolescentes, adultos e velhos na "mágica sangria" do Açúde Novo
se transformarem em peixes.
O dia todo nadando, brincando, enfim comemorando o lindo poder da Natureza.
A confraternização, os sorrisos, as alegrias e até os desejos humanos que surgem nesse momento, são dignos de ser chamados de FELICIDADE.
Caridade definir FELICIDADE em teus braços é muito fácil,
difícil é fazer as pessoas entenderem que FELICIDADE
são momentos como estes que nos fazem entender
a RAZÃO DE ESTARMOS VIVOS.
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