É incrível como insistimos em fugir do destino
mesmo tendo a certeza que destino é destino,
isto é, pode mutável, mas jamais será inevitável.
É incrível como nossas vidas tomam rumos tão inesperados
pelo simples fato de tentarmos fugir do inevitável,
é como se aquilo que a fuga nos proporciona ganhasse forma e virasse concreto.
É incrível como seres tão superiores,
como nós seres humanos,
nos tornamos tão vulneráveis
por simplesmente crer que uma fuga possa, de fato, gerar algo concreto.
É incrível como a vulnerabilidade
alcançada por nossas fugas do destino
nos fazem lembrar que o concreto é o abstrato palpável,
e acima de tudo,
nos lembram que os mesmo seres superiores
são também humanos.
Não adianta tentar fugir do destino
ele, de fato, é concreto.
Qualquer outro que provém deste é abstrato,
inclusive nossas fugas de nós mesmos.
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