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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

COMO DEFINIR O AMOR?


Um dia saí sem rumo por ai em busca de alguém que me explicasse o que significa para o homem esse tal amor.
No caminho encontrei com uma senhora pálida, com uma estrutura debilitada, achei até que ela iria desmaiar. Aproximei-me e fui logo dizendo: “Senhora o que está sentindo? Quer ajuda? Será que posso ajudar? Ela com uma voz fraca, muito fraca, respondeu desesperada: “Há minutos peço ajuda”. Neste momento deixei de lado minha busca e fui ao auxílio daquela mulher. Coloquei-a em um taxi e a levei para um hospital, ao chegarmos à emergência fomos eficientemente atendidos, a senhora, que até poucos momentos desconhecia, era minha paciente acompanhada, logo eu, que tenho pavor a hospital.
O hospital de repente começou a ficar bem barulhento, o que é bem incomum. Fiquei bem curioso, como à senhora dormia resolvi observar. Rapidamente ouvi um forte grito: “Senhor, salva meu filho”. Assutei-me com aquele grito, mas ainda sim busquei saber o que estava acontecendo ali. E descobri pela enfermeira que a mulher que gritou era a mãe do menino que acará de ser mais uma vez internado por crises de câncer. O menino tinha apena oito anos e a mãe estava desesperada, pois o médico desenganou-o exatamente naquela ocasião. Ouvi a irmã do menino dizer para um de seus familiares que daria vida a para não ter que ver sua mãe passar por tal martírio. Fiquei muito tocado com tamanho amor, e, então voltei à enfermaria.
Agora tudo estava mais calmo. Logo, entra um casal desesperado perguntando: “Deus quando isso vai acabar”? Observei de longe e percebi que a moça que o senhor daquele casal carregava nos braços, estava em crise convulsiva por overdose, espumava muito, e o casal disse: “Foi droga”. Os médicos fizeram sinal de negativa ao atendê-la, mas aquele casal se manteve firme ali como se aquela convulsão fosse por febre alta. A intensidade desse amor me tocou mais uma vez.
Finalmente a senhora recebeu alta, nos apresentamos e nos separamos. Como ainda tinha tempo continue minha busca. Andei muito, questionei a várias pessoas, mas não me satisfiz com as repostas. Então era hora de voltar para casa.
Em casa, triste por não ter conseguindo, fui ver quanto tempo havia perdido naquele hospital com aquela senhora e foi ai que percebi que a resposta que procurava estava exatamente na minha perca de tempo. Percebi que o amor é amar ao próximo e demonstrar com atos essa verdade, é sentir o que o outro senti e ser solidário a isso, é reconhecer nos erros dos outros uma forma de ajudá-lo a acertar.
Agora sou capaz de definir o amor para o homem: “O amor é presença real de Deus em nós”.

Steferson Sampaio
Fortaleza, 26 de janeiro de 2011.

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